O pastor André Valadão, que lidera a Igreja Batista da Lagoinha, entrou no debate sobre os bombardeios entre Israel e Irã nesta sexta-feira (13). Em vídeo publicado nas redes, ele conectou a escalada bélica às profecias do Antigo Testamento, afirmando que os ataques “podem marcar o começo de um grande conflito global ou o prenúncio do que Ezequiel escreveu há 2.500 anos”.
Valadão lembrou o capítulo 38 de Ezequiel, onde a antiga Pérsia — hoje Irã — compõe uma coalizão hostil contra Israel nos “últimos dias”. Segundo ele, estudiosos veem Rússia, Turquia, Líbia e Sudão como possíveis parceiros desse bloco, cujo objetivo seria a destruição de Israel. “Há uma aliança se formando e quase ninguém presta atenção”, criticou.
Mesmo diante do cenário de tensão, o pastor destacou que o texto bíblico prevê uma intervenção sobrenatural: terremotos, fogo do céu e confusão entre os agressores, sinais de que “o próprio Deus defenderá Israel”. Ele reforçou que esses eventos, longe de causar pânico, devem servir de alerta espiritual.
Para arrematar, citou o evangelho de Mateus: “Quando esses sinais começarem, é hora de estar pronto, não de temer”. Valadão concluiu convocando os cristãos a consagrar a vida, alinhar o coração com Jesus e orar não apenas por Israel, mas por todo o Oriente Médio.
André Valadão também alertou que muitos cristãos estão distraídos com debates políticos e polêmicas internas, enquanto sinais proféticos estão se desenrolando diante dos olhos do mundo. Para ele, é tempo de vigilância espiritual, e não de apatia. “A igreja precisa despertar. Não é hora de entretenimento, é hora de discernimento”, afirmou, enfatizando que os tempos exigem posicionamento firme, sensibilidade ao Espírito Santo e urgência na pregação do evangelho.
O recente conflito entre Israel e Irã ganhou força com ataques diretos entre os dois países, elevando a tensão no Oriente Médio a níveis alarmantes. A escalada começou após o Irã lançar drones e mísseis contra território israelense, em resposta a ações anteriores atribuídas a Israel, incluindo um ataque ao consulado iraniano na Síria. Em retaliação, Israel respondeu com bombardeios a alvos estratégicos dentro do Irã.
Esse confronto direto entre duas potências rivais, algo raro até então, acendeu alertas globais sobre a possibilidade de um conflito regional mais amplo. Além do risco imediato de guerra, há temores de envolvimento de aliados como Estados Unidos, Hezbollah e outros grupos do Oriente Médio, o que poderia transformar a crise em um conflito de escala internacional.
O pano de fundo inclui disputas históricas, rivalidades ideológicas e religiosas, além de questões geopolíticas envolvendo o programa nuclear iraniano e o papel estratégico de Israel na região. Enquanto líderes mundiais pedem contenção, o cenário permanece imprevisível.
